Inteligência emocional e criatividade serão as prerrogativas para a advocacia do futuro. A opinião é da presidente da AASP, Viviane Girardi, que palestrou sobre Direito e Tecnologia no primeiro dia da XXV Jornada Internacional do Direito, transmitido com participações on-line, como a da advogada, e apresentações ao vivo, direto de Gramado, no Rio Grande do Sul.
Falando para uma plateia majoritariamente jovem, Girardi foi enfática ao explicar que a tecnologia vivenciada nesta quarta revolução industrial transforma a sociedade, exigindo resiliência e motivação dos profissionais que atuam na advocacia. Diferente das gerações anteriores, formadas para o litígio, a nova geração de profissionais precisa estar preparada para mediar e negociar. E a tecnologia aparece como um facilitador do processo, aprimorando o relacionamento interpessoal.
A fase que enfrentamos é um bom indicador dessa transformação de comportamento, onde o digital “virtualizou” boa parte dos relacionamentos, uma das tendências para a advocacia do futuro é, exatamente sobre o que a tecnologia poderá fazer por todos os escritórios e departamentos, o que deixa aos advogados o diferencial humano, não-automático.
Todos precisam buscar novos conhecimentos para inovar e solucionar os desafios destes tempos disruptivos em que a economia compartilhada se impõe transformando culturas globalmente. “E a AASP aparece nesse contexto como um suporte para a advocacia 4.0”, contou Girardi. “Seja pela ação institucional na defesa das prerrogativas, na oferta de produtos e serviços como o gerenciador de processos ou a digitalização gratuita para os associados, ou a área educacional, na qual temos cursos EAD desde 2007, tudo é pensado para facilitar o dia a dia da advocacia”.